quinta-feira, 25 de junho de 2015

PESQUISA DO MINISTÉRIO DO ESPORTE: QUASE METADE DA POPULAÇÃO BRASILEIRA É SEDENTÁRIA

Recente pesquisa realizada pelo Ministério do Esporte apresentou o perfil do praticante de atividade física no Brasil. O estudo aponta que 45,9% dos brasileiros não praticaram nenhuma atividade física ou esporte em 2013, o que confirma os dados já apresentados pelo IBGE.




Levantamento feito em 2010 pela Sociedade Brasileira de Hipertensão mostrou que 34,8% dos meninos, de 5 a 9 anos, estão com sobrepeso e 16,6% com obesidade. Entre as meninas da mesma faixa etária, 32% estão com sobrepeso e 11,8% estão obesas. 


O Brasil disputa com a China o primeiro lugar dentre os países em que a população mais aumenta de peso por ano.


Pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) realizaram um estudo sobre os custos médicos das doenças relacionadas à obesidade no Sistema Único de Saúde (SUS). Um total de R$ 3,65 bilhões são gastos anualmente com atendimentos ambulatoriais e hospitalares decorrentes dessas doenças.

E, por mais paradoxal que pareça, o Senado engaveta a PL 116 impedindo que tenhamos aulas de Educação Física, ministradas por profissionais capacitados e habilitados, na Educação Infantil e nos anos Iniciais do Ensino Fundamental, ou seja, exatamente na faixa etária onde a obesidade mais aumenta.

O gosto pela prática de atividades físicas, de forma regular e sistemática, se constrói na escola. Os jogos e brincadeiras, além de indispensáveis à formação holística das crianças, estimulando todas as dimensões de sua inteligência, contribuem para que sejam criados hábitos saudáveis que serão levados para toda a vida. Vide o exemplo que a Finlândia tem dado ao mundo.

Nós, profissionais de Educação Física, precisamos assumir o papel de protagonistas na edificação de políticas voltadas para a aderência da população brasileira à prática de atividades físicas, tenha essa a natureza de competição, de participação ou de lazer ativo.

Para isso, precisamos ocupar nosso espaço nas escolas, sem nenhuma preocupação corporativista, mas sim com o entendimento de que temos a obrigação, como profissionais capazes, competentes e comprometidos, de ajudar a construir um mundo melhor.

Sejamos éticos, combativos e altruístas. Nossa população merece e a Educação Física tem muito a contribuir.


Saudações.

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